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Mostrando postagens de julho, 2013

Mediunidade de Incorporação

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Se você chegou até essa matéria provavelmente já entendeu o que é a mediunidade e porquê nascemos médiuns, mas, se você ainda não detém esse conhecimento, peço que volte,  antes de prosseguir,  e leia a matéria postada sobre esse assunto  para melhor entendimento. Falaremos agora de um dos, ou melhor, do tipo de  mediunidade mais comum na Umbanda, do tipo de mediunidade que é, na verdade, o grande motivo por ela existir: a  Mediunidade de Incorporação. Veja desse modo: A  Umbanda não seria Umbanda se no dia 15 de Novembro de 1908, o Caboclo das Sete Encruzilhadas,  através do  médium Zélio Fernandino de Moraes,  não tivesse anunciado e fundado a religião, que viria a mudar histórias e destinos com o passar do tempo, mas  i sso só foi possível, por conta da conexão médium-entidade que existiu naquele exato momento entre Zélio e o Caboclo, e é exatamente essa conexão que denominamos incorporação. A questão é: naquele primeiro instante, o Caboclo das Sete Encruzilhadas não ve

Mediunidade

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A palavra médium provém do latim  “meio”, derivada desse termo, surge a palavra mediunidade, que tem como definição a capacidade de intermediar-se uma comunicação entre duas realidades. Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, atribuiu uma definição interessante para esses conceitos facilitando a compreensão de que médium é toda pessoa que sente, em qualquer grau, a influência dos espíritos: “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns." Entretanto, a mediunidade não é única de incorporação  e exclusiva  da religião . Cada um sente o que é do mundo astral a sua forma, caracterizado por seu grau de sensibilidade e percepção, uns em sonho outros por intuição, ou ainda pela estranha capacidade de sentir o que os outros estão sentindo, sem nem se dar conta de que i

Sincretismo Religioso

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Olá irmãos, nossos queridos leitores! Como vão? Espero que bem! Esclareceremos hoje um pensamento MUITO comum em boa parte dos umbandistas e àqueles que chegam à Umbanda em um primeiro momento: "Oxalá é Jesus Cristo?  São Jorge é Ogum?"  Sim e não, não e sim, depende do ponto de vista e do momento histórico em que estamos inseridos. Ficou confuso? É bem fácil, deixa eu explicar. Em 1500, quando Portugal iniciou a ocupação do Brasil, o país era composto basicamente por índios nativos e religiosos católicos, em sua maioria padres, que tinham como objetivo catequizar e "civilizar" aqueles que aqui viviam. Nosso país era visto como um baú de tesouros e desde sempre foi vítima da extração de minérios e das produtividades da nossa rica fauna e flora.  Como se não bastasse escravizar os índios, os portugueses enviaram embarcações repletas de escravos vindo de todo continente africano para aumentar a produtividade de colheita e exportação dos recursos.

Umbanda NÃO é Candomblé: O estudo de outras religiões

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Olá irmãos! Eu fui motivada a fazer uma matéria sobre este assunto, porque acredito que isto seja algo que sempre precise estar em debate e que deva ser incluído no nosso "setor pessoal" de aprendizado constante. Acontece o seguinte: Umbanda é Umbanda, não é Candomblé! Por favor, não encare como algo grosseiro, não é nada disso, ambas são lindas! Eu sei que poderia ter dito Espiritismo, Catolicismo ou até Macumba, mas quis utilizá-la por algumas semelhanças. Agora vamos ao ponto principal: Durante muito tempo eu tentei entender o porquê as pessoas, praticantes ou não, tinham dúvidas e confusões frequentes acerca da Umbanda quando relacionada a outras religiões, isto é, principalmente quando com o Candomblé. Após muito estudo, fui capaz de perceber que a ausência de conhecimento co-relacionado aos seus elementos, podia caracterizar um ponto de confusão, veja bem: para aqueles que pouco conhecem a religião, deparar-se com imagens de Santos Católicos ou Or

Umbanda, Simplesmente Umbanda!

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Há quem tenha chego pela dor e ficado pelo amor,  há quem tenha chego pelo toque do atabaque e ficado pelo abraço de um avô, há quem tenha chego a procura de alivio e ficado pelos sorrisos e abraços amigos, há quem tenha simplesmente chego, e s e você chegou até aqui, até esse texto, foi porque ,  de alguma forma, apaixonou-se por Ela  e agora busca quem partilhe do mesmo sentimento, quem não apenas esteja, mas viva e seja a própria Umbanda, única e inexplicável como só ela sabe ser. "O caminho do amor é o daqueles que se encantaram pela Umbanda, daqueles que foram pegos pelo aroma do incenso, pelo toque do atabaque, pelo canto dos ogãs, pela humildade do preto velho, a simplicidade do Caboclo, a inocência da Criança, a alegria dos Baianos, a força dos Boiadeiros, a coragem dos Marinheiros, a dança dos Ciganos, o jogo dos Malandros, a segurança do Exú e o encanto da Pombo Gira."  (Alexandre Cumino) Sim, nós somos Umbanda e neste momento convido você a mergulhar nela, a

História da Umbanda

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A Umbanda é uma religião brasileira, que foi anunciada e fundada em 15 de Novembro de 1908, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas e, como toda religião, em sua origem a Umbanda incorporou conhecimentos religiosos universais pertencentes a muitas outras religiões e culturas, sendo, muitas vezes, interpretada apenas como uma releitura das demais, o que não vem a ser um fato. Tudo se iniciou em uma família tradicional, militarista e católica,  de Niterói (RJ), que foi surpreendida por ocorrências que tomou aspectos sobrenaturais. Saudável, o jovem  Zélio Fernandino de Moraes fora, inexplicavelmente, acometido por ataques e uma estranha paralisia,  que fez com que sua família o levasse a um tio psiquiatra que, após inúmeros exames, lhes dera um diagnóstico de plena sanidade.  Sem saber mais o que fazer, a família do menino buscou pela ajuda de um padre que realizou um exorcismo, sem obter sucesso. No dias que se sucederam, o jovem Zélio ergueu-se do leito e declarou &q